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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quibebe


Era o último prato a chegar à mesa. Praticamente só mamãe gostava de comê-lo naquela época. Hoje
em dia já não passo sem ele em nossa mesa da Semana Santa. Sobretudo também porque marido adora gerimum de qualquer maneira. Marido comprou um gerimum maravilhoso, de cor forte e também enxuto. Cortei em pedaços, retirei as cascas e levei ao fogo com água e sal, apenas por 10 minutos depois da fervura da água. Escorrí, passei pelo espremedor de batatas, e fiz um refogado básico com cebola picadinha, alho (pouquinho), azeite e coentro picadinho. Coloquei também 1/2 xícara de leite de côco para dar cremosidade.
                                  já em cubos dentro da panela apenas com água e sal..

Depois de espremido, refogando no azeite, cebola, alho, coentro e leite de côco... provei o sal e pronto!



                                                Mais pernambucano que isso, impossível!

                  Peixe, arroz, feijão, bredo e quibebe, todos preparados com leite de côco.



       Sangria


Não poderia deixar de registrar aquí a bebidinha que o meu  pai preparava pra gente, ainda criança. Era feita de vinho tinto com água e açucar . A gente fazia de conta que também tomava do vinho
que era servido no almoço.

2 comentários:

  1. Eita que me deu fome agora, "visse" Fafah!

    Mas é a mais pura verdade. É uma prato pernambucano e que faz a gente lembrar de tanta coisa da infância. Sexta-feira é tradição almoçar com minha vó, que gosta de mesa farta e com os filhos e netos pertinho. Antes do almoço, muita conversa e risos bebendo vinho(quando eu era criança mamãe fazia sangria pra meninada)e beliscando isca de peixe e bolinho de bacalhau. É interessante como a culinária marca as datas e os encontros, né?
    Quero perder essa tradição não!
    Beijos,
    Selma.

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  2. Sou de uma família muito católica, e portanto a união da família é tudo.
    Aprendí a ter o maior respeito pelas tradições da Quaresma. Mas vejo estar muito distante o valor dado a essa época nos tempos atuais.
    Mas continua viva a minha convicção.

    ++++++bjs

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